30 de jun. de 2010

FASE PRÉ-SILÁBICA

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Fase pré-silábica

A criança sabe que a escrita é uma forma de representação;

Pode usar letras ou pseudoletras, garatujas, números;

Não compreende que a escrita é a representação da fala;

Organiza as letras em quantidade (mínimo e máximo de letras para ler);

Vai direto para o significado, sem passar para sonora;

Variação de letras – ALSI (elefante);

Ela relaciona o tamanho da palavra com o tamanho do objeto (Realismo Nominal).

Atividades:

• Iniciar pelos nomes dos alfabetizandos escritos em crachás, listados no quadro e/ou em cartazes.

• Trabalhar com crachás para identificação dos nomes.

• Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita.

• Identificar o próprio nome e depois o de cada colega, percebendo que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;

• Organizar os nomes em ordem alfabética, ou em “galerias” ilustradas com retratos ou desenhos;

• Criar jogos com os nomes: “lá vai a barquinha”, dominó, memória, boliche, bingo;

• Fazer contagem das letras e confronto dos nomes;

• Classificar os nomes pelo som ou letra inicial, pelo número de letras,registrando-as;

• Oferecer lista de palavras com lacunas/figuras.

• Trabalhar com cruzadinhas com banco de palavras e/ou com imagens.

• Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos alfabetizandos: rótulos de produtos conhecidos ou recortes de revistas (propagandas, títulos, palavras conhecidas).

VAI LÁ...




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MENSAGEM...


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25 de jun. de 2010

ADAPTAÇÃO ESCOLAR


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A adaptação de um bebê de 3 a 24 meses a uma escola dependerá mais da atitude do pessoal docente e dos cuidadores do que do bebê. Ele não sabe que vai à escola, mas o pessoal da escola deve estar preparado para recebê-lo. Além disso, este trabalho de preparação deverá ser compartilhado com os pais do bebê.

*Atitudes da educadora

- Ao encontrar-se com o bebê: aproximação, respeito, afeto, sem ansiedade nem agonia.

- Conhecimento do nome da criança antes da sua chegada à escola.
- Criação de um clima de segurança afetiva individual e coletiva.
- Deve manter tranquilidade diante de manifestações de falta de adaptação da criança (dengos, raivas, choros, falta de apetite) mas sem abandono.
- Atenção individualizada, mas não exclusiva, sobretudo nos momentos cotidianos de: chegadas, despedidas, refeições; compreendendo como momentos de grande importância para a relação individual-afetiva com a criança (tratando de evitar a pressa, agonia, nervosismo, etc.).
- Conhecimento da criança através de: entrevista com ao pais, observação da criança e de suas reações diante situações cotidianas da escola.

*Adaptação ao novo espaço.
- Conhecimento da classe como lugar que lhe dê segurança, mantendo os mesmos pontos de referência espaciais e temporais (a nível de espaço: lugar de brincar, comer, dormir, trocar-se, etc. e de tempo: manter os horários das refeições, descanso, trocas, etc.).
- Conhecimento do refeitório.

*Dar confiança e segurança aos pais
- Entrevistas (também como forma de conhecer aos pais e ver a relação que têm com seus filhos).
- Procure que as entradas e saídas sejam menos conflitivas possíveis: paciência com os pais.- Colocar limites claros aos pais desde o princípio (pontualidade, roupa marcada, que no princípio não entrem muito nas salas por causa das outras crianças), evitando os enfrentamentos.
- Nesta idade, é importante no entanto, organizar os horários flexíveis, para que se for possível o bebê permaneça no centro menos de oito horas por dia.

*Atividades
- Como já sabem, nesta etapa, devemos tentar uma relação pessoal com o bebê, fazendo gestos na comunicação corporal.
- Como sugestão, podem brincar de: cosquinhas, carícias, pegar, esconde-esconde, canções, etc.
- Que comecem também a manejar o material da classe, mas sem misturas: torres, construções, telas, bola, etc.
- Respeite o jogo livre sem dar muitas ordens, aproveitando para observar seu comportamento.
- Que a refeição, descanso e trocas, não se convertam em algo rotineiro, dado que são momentos importantes para estabelecer uma comunicação individual (evitar pressas, nervosismo, etc.).
- Que o bebê possa manipular a comida até realizar com o novo objeto: a colher.Aproveite os momentos de troca, para falar com eles, cantar, nomear as partes do corpo ao mesmo tempo que as tocas.
- O descanso deve ser um momento de relaxamento e tranquilidade: ponha música e canções suaves.

21 de jun. de 2010

B U L L Y I N G

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O Bullying é uma forma de abuso psicológico, físico e social.
A palavra "Bully" é de origem inglesa e significa "valentão". Grande parte das pessoas confunde ou tende a interpretar o bullying simplesmente como a prática de atribuir apelidos pejorativos às pessoas, associando a prática exclusivamente com o contexto escolar. No entanto, tal conceito é mais amplo. Para o cientista norueguês Dan Owelus, o bullying se caracteriza por ser algo agressivo e negativo, executado repetidamente e que ocorre quando há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Desta forma, este comportamento pode ocorrer em vários ambientes, como escolas, universidades, no trabalho ou até mesmo entre vizinhos. Basicamente, a prática do bullying se concentra na combinação entre a intimidação e a humilhação das pessoas, geralmente mais acomodadas, passivas ou que não possuem condições de exercer o poder sobre alguém ou sobre um grupo. Em outras palavras, é uma forma de abuso psicológico, físico e social. No ambiente de trabalho, a intimidação regular e persistente que atinge a integridade e confiança da vítima é caracterizada como bullying. Entre vizinhos, tal prática é identificada quando alguns moradores possuem atitudes propositais e sistemáticas com o fim de atrapalhar e incomodar os outros. Falando especificamente do ambiente escolar, grande parte das agressões é psicológica, ocasionada principalmente pelo uso negativo de apelidos e expressões pejorativas. No entanto, as práticas do bullying no ambiente escolar também se referem às agressões de caráter físico. Um dos casos mais chocantes de bullying escolar foi o de Curtis Taylor, um aluno do oitavo ano de uma escola secundária em Iowa, Estados Unidos. Curtis foi vítima do bullying durante três anos consecutivos: era espancado nos vestiários da escola, suas roupas eram sujas com leite achocolatado e seus pertences, vandalizados. Curtis não resistiu ao sofrimento e humilhação e suicidou em 1993. Este não foi um caso isolado. Na década de 90, os Estados Unidos se depararam com uma onda de tiroteios em escolas, realizados por alunos que se intitulavam vítimas da prática. Depressão, ansiedade, estresse, dores não-especificadas, perda de auto-estima, problemas de relacionamento, abuso de drogas e álcool são os principais problemas associados ao bullying.









7 de jun. de 2010

D I S L E X I A

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"Embora se fale de dislexia, ao certo sabe-se ainda muito pouco, as respostas são insuficientes, as crianças, as famílias, as escolas, vivem esta problemática desamparados"

Dislexia é...

"Uma desordem, que se manifesta pela dificuldade de aprender a ler, apesar da instrução ser a convencional, a inteligência normal e das oportunidades socioculturais.
Depende de distúrbios cognitivos fundamentais que são, frequentemente, de origem constitucional..."
(Federação Mundial de Neurologia, 1968).

"A Dislexia é uma dificuldade duradoura de aprendizagem da leitura e aquisição do seu automatismo, junto de crianças inteligentes, escolarizadas, sem quaisquer perturbações sensoriais e psíquicas já existentes.
(APEDYS - França).

Nem os pais, nem os professores são responsáveis por esta dificuldade específica de aprendizagem. Porém não devem ignorá-la.


Sinais de Alerta:

- Dificuldades na linguagem oral;
- Não associação de símbolos gráficos com as suas componentes auditivas;
- Dificuldades em seguir orientações e instruções;
- Dificuldades de memorização auditiva;
- Problemas de atenção;
- Problemas de lateralidade.


A escrita disgráfica pode observar-se através das seguintes manifestações:

- traços pouco precisos e incontrolados;
- falta de pressão com debilidade de traços;
- ou traços demasiado fortes que vinquem o papel;
- grafismos não diferenciados nem na forma nem no tamanho;
- a escrita desorganizada que se pode referir não só a irregularidades e falta de ritmo dos signos gráficos,
mas também a globalidade do conjunto escrito;
- realização incorrecta de movimentos de base, especialmente em ligação com problemas de orientação espacial, etc.


Na leitura e/ou na escrita:

- possíveis confusões
(ex: f/v; p/b; ch/j; p/t; v/z ; b/d...)

- possíveis inversões;
(ex: ai/ia; per/pré; fla/fal; cubido/bicudo...)

- possíveis omissões:
(ex: livo/livro; batata/bata...)


Respostas urgentes a implementar:

- Criação de estruturas de despiste e reeducação precoces.
- Consultas multidisciplinares para avaliação compreensiva de casos.
- Formação de professores numa pedagogia específica.
- Meios de informação sobre estruturas de apoio a alunos com dislexia.


Intervenção na sala de aula:

Partindo do princípio fundamental de que não há "receitas" infalíveis e adaptáveis a todos os casos. Antes pelo contrário, cada caso é um caso e deve ser encarado na sua singularidade e especificidade.


Todavia, podem-se apontar algumas pistas de conduta e facilmente aplicáveis numa sala de aula.

1- Colocar o aluno numa das carteiras mais próximas do professor para que este o possa "vigiar" a atenção e dificuldades do aluno;

2- Eliminar possíveis focos de distracção (materiais desnecessários, janelas, colegas desconcentrados,barulhos,...);

3- Organizar os materiais de trabalho do aluno (organização do dossier, esquemas de cores, pasta de arquivos de trabalhos realizados,...);

4- Aulas de apoio individualizado a Língua Portuguesa (tendo em conta as dificuldades mais relevantes apresentadas pelo aluno);

5- Tomar uma atitude de "reforço positivo" junto do aluno, valorizando mais os progressos que as falhas.